Visto de Cima

terça-feira, agosto 30, 2005

Coisas destas férias em Gondarém (Cerveira) que não esquecerei




- Bombeiros a protegerem casas quando o fogo ainda está a quilómetros de distancia.
- Ajudar a apagar um fogo e ser corrido por um gajo de enxada. Estava em propriedade privada.
- O filho da puta do gajo gordo que nem um cardeal ( "aquele cabrão do Porto", segundo os autócnes), que só com a intervenção da GNR deixou os bombeiros acederem à água da sua piscina.
- A rapidez com que do outro lado do rio Minho, em matas galegas, os fogos eram extintos, sem necessidade de Canadairs.
- O proprietário a queixar-se que o terreno dele não estava limpo.
- 3 antenas de redes celulares valem mais que 3 serras inteiras.

quarta-feira, agosto 24, 2005

The fearless life of a War President

domingo, agosto 14, 2005

Férias


Vou de férias para Cerveira e volto dia 22 (ouvi dizer que o Sócrates não anda por lá, se andar, volto amanhã). Bons posts.

sábado, agosto 06, 2005

Bomba atómica humanitária


José Manuel Fernandes no Público, tentando justificar o injustificável (again...)

"Em Julho, quando esperava por Estaline em Potsdam, Truman aproveitara para ir ver as ruínas de Berlim e aquilo que viu marcou-o profundamente. Da cidade que contara quatro milhões de habitantes não restava nada de pé, os seres humanos que avistara eram sombras exiladas na sua própria cidade, sobrevivendo em buracos, esfomeados e esquálidos. E Berlim estava assim porque Hitler não capitulara, deixando que a luta chegasse até às ruas em redor do bunker da Chancelaria, onde se suicidaria. Teria a guerra, levada ao solo do Japão, de repetir o mesmo padrão, de reviver o mesmo Armagedeão?"

Obviamente, todos os sobreviventes alemães da Segunda Grande Guerra ainda hoje se queixam do tratamento VIP que os japoneses receberam. "Esses sim, tiveram sorte, foram vaporizados numa questão de segundos " é o que mais se ouve nas conversas de café entre os octagenários berlinenses...

Estes ex-maoistas, de que o Público está repleto (Zé Manel, Pacheco Pereira, Helena Matos, Ester Mucznik, Fernando Rosas...) podem mudar de farol como quem muda de camisa, mas o Stalinismo no pensamento é uma constante.